terça-feira, 23 de julho de 2019


Fala Galera, a partir de hoje trarei um reviews de alguns jogos que recomendo e muito a jogar, lógico RPG BÃOOOO...

 

DARK SOULS


 


Antes de mais nada, Dark Souls é um RPG: você cria seu personagem, o evolui em uma série de parâmetros e busca equipá-lo da melhor maneira possível. Sua mais notável diferença, se comparado a Demon’s Souls, é que agora é possível explorar um gigantesco mundo não mais dividido em setores distintos; e a segunda maior é que, além das almas, cada passagem pela temível tela de Game Over também te rouba preciosas Humanidades.
Vamos deixar o abracadabra filosófico de lado: enquanto as almas servem ao duplo propósito de moeda de compra (e eventual venda) e valor necessário para evoluir seu personagem, a Humanidade é seu bem mais precioso. É possível gastá-la para transformar seu morto-vivo em humano, melhorando sensivelmente alguns atributos e permitindo que você encontre itens com mais frequência. Uma benção inegável, acredite.
Nenhum desses sistemas são sequer abordados durante o tutorial de Dark Souls, o que faz com que as primeiras horas do game deixem jogadores à deriva em mecânicas fundamentais, até que o ritmo de perdas e ganhos passe a entrar naturalmente na cabeça do jogador.  Acredite: ter um wiki do jogo à tiracolo pode parecer roubo, mas vai ser uma mão na roda mais que necessária para descobrir a verdadeira gravidade de perder todas suas Humanidades e almas com cada morte, e como usá-las a seu favor.


A dificuldade que agrada


Para suavizar os desafios, Dark Souls aposta desta vez em um sistema de checkpoints. Fogueiras são espalhadas em todo decorrer do jogo, e nelas é possível gastar Humanidades para voltar a ser vivo, evoluir seu personagem e resetar o número de Estus Flasks (os únicos itens de cura do jogo). Elas servem para facilitar um pouco mais o jogo, e podem ser ótimas muletas para os menos corajosos, mas as fogueiras também servem como maior exemplo do level design genial de Dark Souls.
O mundo de Lordran é repleto de pequenos atalhos e desvios, e estar perdido nas profundezas de Depths apenas para encontrar uma porta trancada que dá direto à fogueira que você deixou para trás há 20 minutos, é uma alegria não apenas maior que a curiosidade em saber quem foi a pobre alma que teve que juntar de maneira tão precisa todos os retalhos do mundo do jogo.
Quanto ao sistema de evolução, Dark Souls, como não poderia deixar de ser, é um mestre rígido. Seu personagem evolui pagando uma certa quantidade de almas a qualquer fogueira no jogo, e cada nível obtido dá apenas um ponto para distribuir a um dos onze atributos que regem as habilidades do guerreiro virtual.
É um progresso lento e calculado: ter um nível a mais ou a menos não faz qualquer diferença em um combate e você sofrerá one-hit kills não importa o número que acompanhe seu personagem.
O importante é que todo item que você carrega pode ser equipado apenas se você tiver os atributos para tal. Poder empunhar as mais poderosas opções que o jogo oferece vai exigir trabalho e planejamento, mas nenhuma arma (nenhuma mesmo) é travada para uma classe apenas. Se você começar o jogo como um mago, é possível trabalhar força o bastante para fazê-lo carregar um machado de guerra. Guerreiros, por outro lado, podem ter inteligência e destreza o bastante para soltar raios mágicos da mão e usar arcos gigantes. Todo o sistema é deliciosamente versátil e, como tudo no jogo, é apenas caso de ter paciência e vontade de experimentar.

Mais ação do que RPG

Embora beba da fonte dos RPGs tradicionais, Dark Souls é um dungeon crawler um bocado físico. Cada combate é um lento e calculado conflito de atrito. É preciso saber quando atacar e quando economizar fôlego (gasto para realizar todas as ações ofensivas e defensivas e que impossibilita qualquer movimento se esvaziado). Apertar botões freneticamente aqui é um convite para a derrota, até mesmo em níveis mais avançados. Será necessário explorar todas as variadas manobras de combate para sair vivo até da mais básica das lutas.

O ritmo mais lento impede uma cadência cinematográfica nos moldes de Uncharted 3 ou Gears of War 3, assim como o poder gráfico e a física baseada no já velho motor Havok evitam uma presteza visual similar (e inclusive criam uma relação entre personagem e corpos que deixaria Dead Space 2 com vergonha alheia).
Mas nada disso impede que Dark Souls seja um dos mais belos jogos do ano. Visuais como o covil de Queelag no fim do escuro pântano de Blighttown ou o fundo da Tomb of Giants parecem ter sido tirados direto de um mangá do Keitarou Miura, e a afiada e inventiva direção de arte do game te jogam em combates contra os mais variados tipos de criaturas (a luta contra o grande lobo Sif é uma das batalhas favoritas). A história é mantida na simplicidade de um conto de ninar macabro e, apesar de apostar em momentos dramáticos aqui e ali, não passa de curiosidade passageira na trama geral do game.











Conclusão

Dark Souls pode não ser o melhor dos jogos de RPG, mas é um instigante RPG que sabe balancear desafio e recompensa. Quer desafio? então aconselho a jogar esse jogo.

Nota. 8/10

fonte- TechTudo.

é isso ai, se vc tb tem alguma novidade legal para nos mostrar nao se 
                        esqueça de nos enviar.                   
       ivenszura@gmail.com 

Nenhum comentário:

Postar um comentário